Poema Meu - Contigo, Final
Ao abrir meus olhos, não enxergava nada,
Acreditava em amores certos vindos de pessoas erradas.
Por várias vezes, meu coração foi feito em pedaços —
E, quando inteiro, foi por você que se preencheram espaços.
Trocamos palavras,
Trocamos olhares,
Trocamos toques —
Singelos, únicos, singulares.
Desta vez, fechei meus olhos:
Não queria mais ver, apenas sentir.
Sua mão quente tocando meus poros,
Me levando para bem longe daqui.
Ficamos sozinhos,
Ficamos juntos,
Ficamos contentes —
E tristes por não poder continuar.
Estávamos livres, amando,
Presos apenas em formas e criações,
Em amarras impostas por quem não entendia
Que dois corações precisam de liberdade para viver.
Fugimos da luz,
Fugimos dos olhares,
Fugimos nus —
À procura de outros lugares.
Lenta é a nossa progressão,
Mas, de elo em elo, nos unimos,
Esperando que nosso amor seja revolução
E que ele nos leve para onde quisermos.
Pacientes esperamos,
Pacientes nos apreciamos,
Pacientes nós somos —
Mas o tempo ainda dita as regras.
Abro os olhos só pra te ver agora,
Damos as mãos e partimos para longe,
Para um lugar onde haja abrigo e segurança.
Porque, se eu precisava de amor... eu já encontrei.
Contigo.
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