Poema Meu - Aquela


Aquele brilho que me seduzia,
Que me guiava por labirintos profundos,
Por vezes, um aroma doce me conduzia,
E eu a encarava como a um reflexo do mundo.

Ela vinha em minha direção,
Despia-me como a um corpo febril;
Sentia o ritmo do meu coração —
Antes calmo, agora tão sutil.

Era fonte viva de calor,
Era cura para minha loucura,
Era a luz que atravessa a dor...
Era... mas quem era aquela criatura?


por Afonso Baldez

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